O tribunal reconheceu Breno Vinícius Rodrigues Borges, de 22 anos, como culpado por ter provocado o incêndio que destruiu quase por completo sua residência em 20 de setembro de 2011, considerando que ele agiu desta forma depois de ter ingerido uma grande quantidade de bebida alcoólica.
O jogador, que disputou 13 partidas na temporada 2010-11 pelo Bayern de Munique, foi preso.
Nas últimas semanas, a Lazio da Itália ofereceu um contrato ao brasileiro para a próxima temporada, mas com a condição de que ele não fosse condenado à prisão.
Depois de tomar conhecimento da decisão dos juízes, o Bayern de Munique divulgou um comunicado no qual afirma que acata a sentença do tribunal "com pena".
"Tínhamos a esperança de que Breno pudesse continuar sua carreira como jogador e sua vida com sua família", afirma a nota.
O clube afirma no comunicado que "continuará apoiando Breno", mas sem especificar como.
Durante o processo judicial, Breno não deu mostras de intenção voluntária do ato e pediu desculpas aos juízes.
A promotoria pediu cinco anos e meio de prisão para o jogador, mas os advogados do brasileiro alegaram circunstâncias atenuantes para pedir uma pena de dois anos de prisão com condicional.
A imprensa alemã informou que Breno consultou um médico, a pedido do clube, em uma clínica psiquiátrica, na véspera do depoimento.
Breno, ex-jogador do São Paulo e que já foi convocado para jogar pela seleção brasileira, foi levemente intoxicado pela fumaça, mas escapou ileso do incêndio.
Depois da detenção, o Bayern de Munique não prorrogou o contrato do zagueiro, que ficou afastado dos gramados por uma cirurgia no joelho direito em fevereiro.
O brasileiro foi contratado pelo clube bávaro em 2009 por 12 milhões de euros. Jogador muito promissor, o zagueiro não teve uma sequência de jogos na equipe por suas persistentes lesões.
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